quarta-feira, 30 de abril de 2014

Você sabe o que é ortodontia?

Ortodontia é uma especialidade odontológica que corrige a posição dos dentes e dos ossos maxilares posicionados de forma inadequada. Dentes tortos ou dentes que não se encaixam corretamente são difíceis de serem mantidos limpos, podendo ser perdidos precocemente, devido à deterioração e à doença periodontal. Também causam um estresse adicional aos músculos de mastigação que pode levar a dores de cabeça, síndrome da ATM e dores na região do pescoço, dos ombros e das costas. Os dentes tortos ou mal posicionados também prejudicam a sua aparência.
O tratamento ortodôntico torna a boca mais saudável, proporciona uma aparência mais agradável e dentes com possibilidade de durar a vida toda.
O especialista neste campo é chamado de ortodontista. Os ortodontistas precisam fazer um curso de especialização, além dos cinco anos do curso regular.
Como saber se preciso de um ortodontista?
Apenas seu dentista ou ortodontista poderá determinar se você poderá se beneficiar de um tratamento ortodôntico. Com base em alguns instrumentos de diagnóstico que incluem um histórico médico e dentário completo, um exame clínico, moldes de gesso de seus dentes e fotografias e radiografias especiais, o ortodontista ou dentista poderá decidir se a ortodontia é recomendável e desenvolver um plano de tratamento adequado para você. Se você apresenta algum dos problemas abaixo, pode ser um candidato para o tratamento ortodôntico:
Se você apresenta algum dos problemas abaixo, pode ser um candidato para o tratamento ortodôntico:
  • Sobremordida, algumas vezes chamada de "dentes salientes" — este problema é caracterizado por um excesso vertical da região anterior da maxila e/ou uma sobre-erupção dos dentes dessa região. Nos casos de sobremordida, os dentes anteriores superiores recobrem quase 100% dos dentes inferiores, conferindo um sorriso desagradável e problemas mastigatórios. Os dentes inferiores podem, inclusive, estar tocando no palato e na gengiva do arco superior.
  • Mordida cruzada anterior — uma aparência de "bulldog", quando a arcada inferior está projetada muito à frente ou a arcada superior se posiciona muito atrás.
  • Mordida cruzada — ocorre quando a arcada superior não fica ligeiramente à frente da arcada inferior ao morder normalmente.
  • Mordida aberta— espaço entre as superfícies de mordida dos dentes anteriores e/ou laterais quando os dentes posteriores se juntam.
  • Desvio de linha mediana — ocorre quando o centro da arcada superior não está alinhado com o centro da arcada inferior.
  • Diastema — falhas, ou espaços, entre os dentes como resultado de dentes ausentes ou dentes que não preenchem a boca.
  • Apinhamento —ocorre quando existem dentes demais para se acomodarem na arcada dentária pequena.
Como funciona um tratamento ortodôntico eficaz?
Diversos tipos de aparelhos, tanto fixos como móveis, são utilizados para ajudar a movimentar os dentes, retrair os músculos e alterar o crescimento mandibular. Estes aparelhos funcionam colocando uma leve pressão nos dentes e ossos maxilares. A gravidade do seu problema é que irá determinar qual o procedimento ortodôntico mais adequado e mais eficaz.
Aparelhos fixos podem ser:
  • Aparelho fixo —este é o tipo mais comum de aparelho; consiste de bandas, fios e/ou braquetes. As bandas são fixadas em volta de vários dentes ou um só dente, e utilizadas como âncoras para o aparelho, enquanto que os braquetes são presos na parte externa do dente. Os fios em forma de arco passam através dos braquetes e são ligados às bandas. Apertando-se o arco, os dentes são tracionados, movendo-se gradualmente em direção à posição correta. Os aparelhos fixos são geralmente apertados a cada mês para se obter os resultados desejados, que podem ocorrer no prazo de alguns meses até alguns anos. Atualmente eles são menores, mais leves e exibem bem menos metal que no passado. Podem apresentar cores vivas para as crianças, bem como estilos mais claros, preferidos por muitos adultos.
  • Aparelho fixo especial — utilizados para controlar o hábito de chupar o dedo ou a língua "presa", estes aparelhos são fixados aos dentes através de bandas. Por serem muito desconfortáveis durante as refeições, devem ser utilizados apenas como um último recurso.
  • Mantenedor de espaço fixo — se o dente de leite é perdido precocemente, um protetor de espaço é utilizado para manter este espaço aberto até que o dente permanente nasça. Uma banda é cimentada ao dente próximo ao espaço vazio e um fio é estendido até o dente do outro lado do espaço.
Aparelhos móveis incluem:
  • Niveladores — uma alternativa para os aparelhos convencionais para adultos, niveladores em série estão sendo utilizados por um número crescente de ortodontistas para mover os dentes da mesma forma que os aparelhos fixos, mas sem os fios de aço e os braquetes. Os niveladores são virtualmente invisíveis e removíveis para que o usuário possa se alimentar, escovar os dentes e passar o fio dental.
  • Mantenedores de espaço móveis —estes aparelhos têm a mesma função que os mantenedores fixos. São feitos com uma base acrílica que se encaixa sobre a mandíbula e têm braços de plástico ou arame entre determinados dentes que devem ser mantidos separados.
  • Aparelhos reposicionadores de mandíbula — também chamados de talas, estes aparelhos podem ser utilizados no maxilar superior ou mandíbula, e ajudam a "treinar" a mandíbula a fechar em uma posição mais favorável. São utilizados para disfunções da articulação temporomandibular (ATM).
  • Amortecedores de lábios e bochechas — são destinados a manter os lábios e bochechas afastadas dos dentes. Os músculos dos lábios e bochechas podem exercer pressão sobre os dentes e os amortecedores ajudam a aliviar esta pressão.
  • Expansor palatino — um mecanismo utilizado para alargar o arco da mandíbula superior. Consiste em uma placa de plástico que se encaixa sobre o céu da boca. A pressão externa aplicada sobre a placa por meio de parafusos força as juntas dos ossos do palato a se abrirem para os lados, alargando a área palatina.
  • Contentores móveis — utilizados no céu da boca, estes aparelhos de contenção previnem que os dentes voltem à posição anterior. Podem também ser modificados e utilizados para evitar que a criança chupe o dedo.
  • Aparelho extrabucal — com este aparelho, uma faixa é colocada em volta da parte de trás da cabeça, e ligada a um elástico na frente, ou um arco facial. Este aparelho retarda o crescimento da maxila e mantém os dentes posteriores onde estão, enquanto os dentes anteriores são empurrados para trás.
Mordida cruzada anterior  Mordida abertaApinhamento
Mordida cruzada anteriorMordida abertaApinhamento
Mordida cruzadaSobremordida
CrossbiteOverbite

terça-feira, 29 de abril de 2014

Entenda quais os tratamentos clínicos e cirúrgicos para o suor excessivo

Você costuma suar muito? Em qual parte do corpo? No Bem Estar desta terça-feira (29), a dermatologista Márcia Purceli e o cirurgião torácico Augusto Ishy explicaram como identificar se o suor é normal ou severo. Se aparecem apenas gotículas de suor, mas a umidade é baixa e não é preciso trocar a roupa, isso indica que é um quadro de hiperidrose leve; por outro lado, se essas gotículas escorrem e molham a roupa, causando constrangimento, pode ser sinal de um problema mais grave.
Segundo os especialistas, pacientes que têm suor exagerado e localizado podem recorrer a tratamentos clínicos, como o uso de medicamentos, uso da toxina botulínica e de antitranspirantes, ou ainda tratamentos cirúrgicos, como a simpatectomia torácica, que corta o nervo responsável pela produção exagerada do suor, ou a lipocuretagem, uma espécia de lipoaspiração que tira as glândulas sudoríparas.
Suor (Foto: Arte/G1)
Em relação ao uso de antitranspirantes, a dermatologista Márcia Purceli explica que eles podem ajudar a diminuir o suor excessivo porque bloqueiam mecanicamente as glândulas sudoríparas, diminuindo a transpiração. Os desodorantes, por outro lado, não têm essa função de reduzir o suor e apenas perfumam o corpo e eliminam bactérias que causam mau odor.
A médica falou ainda sobre a disidrose, uma alteração do suor que causa na pele bolinhas de água, parecidas com pequenas bolhas, que coçam e dóem. Muita gente acha que é alergia, mas o problema é causado por questões emocionais e, se não tratado, pode se espalhar pelo corpo, como alertou a dermatologista. O mesmo acontece com as brotoejas, que muitas mães acham que aparecem nos bebês por causa de uma alergia ao suor, mas não é verdade - ela é a inflamação que ocorre quando há a obstrução do canal das glândulas sudoríparas, problema que piora com o calor. Nesse caso, uma receita caseira de duas colheres de sopa de amido de milho misturada na água da banheira do bebê já pode ajudar a controlar as reações.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Mastigar corretamente é o primeiro passo para ter uma boa digestão

Quando paramos para pensar que a digestão é a forma como o corpo aproveita tudo aquilo que comemos, uma coisa fica bem óbvia: mastigar os alimentos corretamente é fundamental para uma alimentação saudável. Esse foi o principal assunto do Bem Estar desta segunda-feira (21).
As convidadas do programa foram a fonoaudióloga Leny Kyrillos e a nutricionista Tânia Rodrigues. Elas explicaram que o ideal é mastigar com os dois lados da boca, usando todos os dentes, o que pode ser feito de forma simultânea ou alternada. Isso garante a saúde da língua, dos dentes e dos músculos da face.
A mastigação é importante porque representa o início da digestão das proteínas e dos carboidratos, e tem uma função diferente para cada uma dessas categorias de alimentos.
A saliva contém uma enzima chamada amilase, que já inicia na boca o processamento químico dos carboidratos. Ou seja, quanto mais tempo um alimento desse tipo – massas, pães, arroz ou batata, por exemplo – fica na boca, mais adiantada está a digestão quando ele chega ao estômago.
Por outro lado, a saliva não atua quimicamente sobre as proteínas – presentes principalmente nas carnes e outros alimentos de origem animal, como ovos. Nesse caso, a importância da mastigação é triturar bem a comida. Quanto menores forem os pedaços que chegam ao estômago, mais fácil será a digestão.
Confira a matéria completa clicando aqui.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Tratamento da cárie no dente de leite evita problemas nos permanentes

Quando o bebê está na barriga da mãe, os dentes de leite já começam a se formar, mas só costumam aparecer quando a criança completa 6 meses de vida.
Depois de alguns anos, esses dentes começam a ficar moles e chega o momento da troca pelos permanentes. Porém, mesmo nessa fase, a criança pode ter complicações, como alertou a especialista em reabilitação oral Ana Paula Uzun no Bem Estar desta quinta-feira (23).
Segundo a especialista, os dentes de leite, apesar de não serem permanentes, podem apresentar complicações. No caso da cárie, por exemplo, muitos pais pensam que não é preciso fazer tratamento já que o dente vai cair, mas isso é um erro. Quando a cárie não é tratada, a bactéria pode entrar pelo canal do dente e promover uma infecção no dente permanente, que está logo abaixo. Com isso, o permanente pode nascer já com alguma imperfeição, como má formação, falta de uma ponta ou manchas.
Fora essas consequências, se não houver o tratamento, a cárie aumenta e pode tomar todo o dente - se ele estiver completamente cariado, o dentista não tem o que fazer a não ser extraí-lo.
O problema é que quando o dente de leite é extraído precocemente, antes de amolecer, ele deixa um espaço que é tomado pelos outros dentes de leite, que se movimentam e interrompem o crescimento dos permanentes. Com isso, os permanentes podem ficar reclusos, crescerem pela metade ou tortos.
Quando o dente amolece e cai naturalmente, muitas crianças ficam na dúvida do que fazer – por exemplo, existem aquelas que jogam no telhado e fazem um pedido, enquanto outras colocam debaixo do travesseiro para a fada pegar e trocar por uma recompensa, como mostrou a reportagem do Rafael Castro, de São Carlos, no interior de São Paulo.
O problema é que esses dentes jogados fora fazem falta para um banco de dentes da USP, na capital paulista – lá, eles são usados para pesquisa e ensino, como explicou o coordenador José Carlos Imparato.
Dentes de qualquer tipo – cariados, restaurados e sadios – podem ser doados pessoalmente no banco ou até pelo correio.
Mas o coordenador alerta que é importante colocar o nome, idade, telefone e email para que eles possam entrar em contato, caso seja necessário. Junto com esses dados, o doador precisa ainda preencher e assinar um termo de doação, permitindo que as pesquisas sejam feitas (se você quer ser doador, clique aqui para imprimir a autorização).
Escovação
Para quem usa aparelho, é bastante difícil fazer a higienização dos dentes. Segundo a especialista em reabilitação oral Ana Paula Uzun, a peça colada no meio do dente dificulta a escovação principalmente perto da gengiva.
Por isso, é importante tomar alguns cuidados com a escovação. O ideal é usar uma escova específica, mas mesmo com a escova comum, é possível limpar essa região. A especialista acrescenta ainda que, para quem não usa aparelho, a escovação deve ser feita começando pelo último dente, de trás, e sempre em movimentos circulares.
Mordida cruzada
Quando ocorre uma alteração no crescimento facial, seja pela perda de dentes precocemente ou até por chupar o dedo na infância, o paciente pode desenvolver a mordida cruzada. Ela acontece quando os dentes de cima estão para dentro dos dentes de baixo, seja apenas de um lado ou dos dois, como explicou o cirurgião bucomaxilofacial Gabriel Pastore.
Em crianças, o tratamento é feito com o aparelho ortodôntico que aproveita a própria força do crescimento para corrigir. Nos adultos não há mais crescimento ósseo e, por isso, o tratamento é feito com cirurgia – sob anestesia geral, ela é feita em hospital, onde o dentista faz três incisões do lado superior dos dentes e depois faz um corte no osso para fragilizá-lo. Dessa maneira, o céu da boca fica mais largo e a mordida é corrigida. Depois da cirurgia, o paciente usa um aparelho por 10 dias para aumentar ainda mais essa expansão.
O médico explica que, quando a mordida cruzada é tratada, além da melhoria estética, o paciente tem também melhora na respiração, na fala e na mastigação.
Restauração
Se o paciente nota uma mancha amarela ou marrom no dente, ele pode se assustar.
Mas se a mancha for branca, também é sinal de preocupação e pode ser o primeiro indício de cárie – se estiver acompanhada de dor, significa inclusive que o problema já está em um estágio avançado. Em caso de lesão por cárie, pode ser que seja necessário fazer uma restauração, assim como em caso de trauma externo, manchas e infiltrações, desgastes ou ausência de dentes.
Para saber qual o material indicado para o procedimento, no entanto, o dentista deve considerar a idade do paciente, o que ele costuma comer e beber e alguns hábitos, como roer unhas e ranger os dentes, que podem fraturar a restauração. No caso da Elisa, por exemplo, mostrada na reportagem da Natália Ariede, o material escolhido foi a resina para igualar o tamanho dos dentes – o lado bom dessa alternativa é que a cor do dente fica semelhante e os reparos são feitos sem grandes transtornos.
Mas existem casos em que a resina não é indicada e materiais mais resistentes, como a porcelana, são as melhores opções. Comparada à resina, a porcelana tem um desgaste menor ao longo do tempo e é produzida em um laboratório especializado – por isso, ela demora mais para chegar e é mais cara.
Essas restaurações que se assemelham à cor do dente são técnicas recentes que passaram a ser mais escolhidas por causa da aparência estética. Por isso, elas acabaram substituindo os procedimentos feitos com amálgama, um material bem escuro e de vida longa, bastante comum antigamente.

Fonte: BemEstar.com.br

terça-feira, 22 de abril de 2014

Micoses, brotoejas, dermatite atópica e alergias são causas de coceira

A coceira é um sintoma e um sinal de alerta que pode indicar que há algo acontecendo com o organismo.
Existem, no entanto, diversas causas para ela que podem ser desde problemas muito simples a doenças mais graves, como renais ou do fígado, por exemplo, como alertaram as dermatologistas Márcia Purceli e Denise Steiner no Bem Estar desta terça-feira (26).
As médicas explicaram que micoses, alergias, brotoejas, picadas de inseto, dermatite atópica  e até mesmo a pele seca são alguns exemplos que podem fazer o corpo coçar – porém, dependendo da situação, existe uma solução específica. De maneira geral, no entanto, a recomendação é evitar coçar muito a região para não causar lesões e infecções.
A brotoeja, por exemplo, uma dermatite inflamatória causada pela obstrução das glândulas sudoríparas, impede a saída do suor e causa, além de coceira, queimação. Se o paciente coça, podem aparecer pequenas lesões e crostas em regiões como tronco, pescoço, axilas e dobras da pele. Mais comum em crianças no verão, as brotoejas aparecem geralmente por causa de ambientes quentes e úmidos, excesso de roupas e agasalho e até pela febre alta - nesse caso, a dica é tomar banho com amido de milho na concentração de 1 colher de sopa para 2 litros de água, como recomendaram as médicas.
Coceira Bem Estar (Foto: Arte/G1)
Para quem sofreu uma picada de inseto, a recomendação é colocar gelo ou alguma pomada.
De acordo com a dermatologista Márcia Purceli, a secreção do inseto que fica na pele é o que causa a coceira e o organismo reage como se fosse uma alergia - em alguns casos, a pele pode até inflamar. Como lembrou a dermatologista Denise Steiner, o uso de repelente é uma maneira eficaz de se proteger contra as picadas.
Outra causa de coceira é a micose, que são manchas brancas ou vermelhas que podem aparecer nas axilas, virilhas e entre os dedos das mãos e pés. Existem vários tipos de micose, mas todos causados por fungos. Segundo a dermatologista Márcia Purceli, o problema é mais comum nos homens e a virilha é a região que mais coça. Geralmente o tratamento dura 30 dias com o uso de antimicótico, mas para evitar a coceira, a dica é secar bem a região e usar roupa de algodão.
Micose 2 (Foto: Arte/G1)
Existe ainda a dermatite de contato, que são as alergias, causadas por determinadas substâncias em pessoas que têm sensibilidade a elas. Por causa disso, surgem lesões avermelhadas que coçam. Segundo as médicas, é importante descobrir a substância responsável pela dermatite, como níquel, borracha, roupas e calçados, cosméticos, perfumes, loções e até mesmo plantas, por exemplo. Se for o caso, a dica é evitar o contato com esses produtos.
Fora a dermatite de contato, há também a dermatite atópica, um processo inflamatório crônico da pele caracterizado por lesões avermelhadas que coçam muito e descamam. Geralmente, essas lesões aparecem no rosto das crianças pequenas e nas dobras do joelho e cotovelos das crianças maiores e adultos, mas segundo a dermatologista Denise Steiner, a maioria dos casos da doença melhora após a puberdade.
Ainda não se sabe o que causa a dermatite atópica, mas existem evidências de que a genética e o histórico familiar de atopias influenciam.
Para quem já tem a doença, alguns fatores de risco podem desencadear as crises, como frio intenso, ambiente seco, calor e transpiração, estresse emocional e até a poeira, como é o caso da pequena Ana Luiza Cavalcante de Araújo, de 6 anos, mostrada na reportagem da Daiana Garbin.
Segundo a dermatologista Denise Steiner, quem tem dermatite atópica pode levar uma vida normal e, como a pele costuma ficar muito seca, deve se preocupar também em se hidratar. Isso porque a pele seca perde sua barreira de proteção, o que contribui para a coceira. Para evitar isso, a dica é hidratar a pele com óleo de amêndoa e vaselina, não usar a bucha e não tomar banho muito quente ou demorado.
Por último, as médicas falaram sobre a dermatite seborreica, mais conhecida como caspa. Se o paciente coça muito a cabeça, pode ser um sinal de alerta dessa inflamação, que surge com o excesso de oleosidade no couro cabeludo.
A dica é usar shampoo anticaspa todos os dias, mas como ele não limpa o cabelo, é bom depois lavá-lo normalmente com shampoo e condicionador normais.
Vitiligo
O Bem Estar desta terça-feira (26) falou ainda sobre vitiligo, uma doença de pele autoimune genética, geralmente desencadeada por problemas emocionais, como mostrou a reportagem da Danielle Borba, de Sorocaba, no interior de São Paulo.
Manchas brancas aparecem pelo corpo e podem aumentar quando o paciente passa por uma situação que abala o emocional, como uma separação, a perda de um parente ou até a chegada de um novo irmão, no caso das crianças, por exemplo.
Segundo as dermatologistas, é fundamental que o paciente procure algo que lhe faça bem para evitar o estresse, como terapia, atividade física, meditação ou ioga, por exemplo. Em alguns casos mais graves, é preciso tratar com corticoide e imunosupressores.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Doenças, medicamentos e jejum podem ser causas de boca seca

 
A saliva ajuda na digestão, defende o organismo de contaminações e ainda tem um papel importante na cicatrização e limpeza da boca, além de ser fundamental para o paladar. No entanto, a importância dela só é percebida quando há falta, o que pode indicar vários problemas de saúde, como explicaram o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui e o dentista Gustavo Bastos no Bem Estar desta quarta-feira (19).
Segundo os especialistas, o corpo produz de 1 a 2 ml de saliva por minuto, o que equivale a 90 ml por hora e mais de 2 litros por dia. Essa quantidade que mantém a boca hidratada e lubrificada durante todo o dia, mas podem ocorrer problemas que diminuem essa quantia, levando à boca seca. De acordo com o dentista Gustavo Bastos, acordar com a boca seca é normal já que há uma diminuição na produção de saliva durante a noite, mas se isso se persistir ao longo do dia, não é normal e precisa ser investigado.
Entre as causas de boca seca, estão hábitos como fumo, jejum e respiração bucal, e também medicamentos, desidratação e algumas doenças, como as reumatológicas, diabetes, estresse, depressão e alterações hormonais. Por causa da falta de saliva, o corpo pode ter consequências como ressecamento do lábio, dor de garganta, alterações no paladar, ferida na boca, dificuldades na fala ou para engolir alimentos, aumento de cáries, aumento de infecções periodontais e aumento de inflamações na gengiva.
Fora isso, a boca seca pode também aumentar o risco de mau hálito, como lembrou o dentista Gustavo Bastos. Isso acontece porque a mastigação estimula a salivação e, se a pessoa não come nada, ela não mastiga e a boca fica desidratada. Por isso, a dica é sempre comer alguma coisa entre as refeições para manter a boca saudável.
Saliva valendo (Foto: Arte/G1)
Em caso de boca seca, no entanto, pode ser que seja preciso recorrer à saliva artificial, uma solução produzida por uma universidade de Fortaleza, no Ceará.
A iniciativa começou por causa do grande número de pacientes que tiveram diminuição da produção de saliva após fazerem tratamento com radioterapia para câncer de boca e pescoço, como mostrou a reportagem.
Por outro lado, pode ocorrer ainda o excesso de salivação, especialmente diante de alimentos gostosos. Isso acontece porque o cheiro da comida, ao entrar pelo nariz, chega também aos neurônios, que transmitem uma mensagem para o cérebro.
Dessa maneira, o sistema autônomo é ativado, estimulando o sistema digestivo, que espera a refeição. Com isso, o estômago começa a produzir suco gástrico e as glândulas salivares aumentam a produção de saliva, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui.
Existem ainda alguns alimentos que têm o poder de aumentar a salivação, como frutas cítricas e vegetais verde-escuros, além dos vinagres e gomas de mascar.
Como é sua língua?
Segundo o dentista Gustavo Bastos, as características da língua são importantes para identificar alguns problemas de saúde. A língua negra e escura, por exemplo, geralmente é mais comum em pessoas que fumam, como explicou o especialista. Se a cor for branca, é um sinal de que há uma camada de bactérias e talvez seja necessário utilizar um limpador de línguas. Se a língua tiver ranhuras ou rachaduras mais profundas, isso não significa necessariamente que há algum problema.
Dentes molares
Esses dentes nascem por volta dos 6 anos e não são substituídos. O problema é que os pais, nessa idade, já deixam a escovação como responsabilidade dos filhos e, por isso, os molares acabam ignorados. O dentista Gustavo Bastos alerta, porém, que esses dentes são fundamentais para o desenvolvimento de uma mordida saudável e, se não estiverem bem posicionados, podem levar a problemas como crescimento da arcada, dentes projetados, entre outros. Por isso, é fundamental manter uma rotina de bons hábitos de higiene.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O primeiro dente do seu filho: O que esperar?

Tania K. Cowling

Você vê um pontinho branco que pode ser o primeiro dente do seu bebê? Entre 4 e 6 meses de idade, seu pequeno anjinho começará a dentição. Esse é um marco excitante, mas, às vezes, pode virar o sorriso do seu pequenino de cabeça para baixo, já que o nascimento dos dentes pode ser desconfortável. Esse rito de passagem é um momento ideal para coletar dicas sobre dentição e começar a pensar sobre cuidados dentais.
O primeiro dente do bebê 
Mesmo enquanto a boca do seu bebê é só gengiva, não é cedo demais para planejar o cuidado dental. Na hora do banho, tente envolver seu dedo em um paninho limpo e molhado, ou uma gaze de algodão e, gentilmente, esfregar a gengiva da criança. Isso pode estimular a gengiva e dar a ambos o hábito de limpeza oral diária. Você pode descobrir que seu filho começa a babar e colocar na boca tudo que vê. Mantenha um pano úmido disponível para limpar o queixo e evitar irritação e assaduras. Vestir seu filho com um pequeno babador vai manter as roupas secas também. Logo vai começar a ver o primeiro dente do bebê, geralmente começando pelo par inferior frontal. Os dentes costumam vir em pares, então espere um par em cima na sequência.
Como domar as dores da dentição
A primeira pista de que os dentes estão a caminho podem ser mudanças no comportamento do bebê, como agitação e falta de sono. O processo de dentição geralmente dura de 6 meses a 3 anos, com as primeiras erupções sendo as piores. É possível para bebês simplesmente se acostumarem com a sensação da dentição após os primeiros dentes. Uma das melhores coisas que os pais podem fazer é dar aos bebês algo seguro para mastigar. Mordedores, que podem ser  gelados no freezer, ajudam, uma vez que a superfície dura é bem sentida na gengiva do bebê, e o gelo dá um efeito de dormência. Até um paninho gelado pode ser usado para esfregar a gengiva. 
Se esses remédios caseiros não ajudarem seu bebê, e ele começar a ter febre, cheque com o odontopediatra a medicação adequada.
Com os dentes vêm as comidas à mesa
Conforme os dentes aparecem, a primeira comida pode ser apresentada ao bebê. Até então, a maioria dos bebês é amamentada ou alimentada com fórmula de leite, com talvez algum cereal de arroz misturado. Comidas frias e geladas podem ser oferecidas, como compota de maçã sem açúcar, iogurte ou comidas de bebê preparadas para ajudar a aliviar o processo de dentição. Comidas consistentes vêm em seguida. Conforme ela começa a ter dentes, a criança pode estar confortável a experimentar novas texturas de comida. Comece servindo pequenos pedaços de comidas macias, como purê de batatas sem sal, bananas, aveia, macarrão e vegetais bem cozidos (cenouras, ervilhas e batatas-doces). Para proteína, corte a comida em pedaços bem pequenos para que peguem com as mãos, como frango, pedacinhos de ovo cozido duro e carne de porco. Escolha com cuidado as comidas do seu bebê, preferindo aquelas que são fáceis de manusear e não apresentam risco de engasgar.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Comer chocolate reduz o apetite por doces e pode fazer bem para a saúde

Chocolate é uma delícia e é praticamente impossível encontrar alguém que não goste. Apesar de seu valor calórico, o chocolate tem também substâncias que fazem bem à saúde que justificam seu consumo regular e constante - recomenda-se que sejam consumidos de 20 a 40 gramas por dia, preferencialmente os que tenham mais de 60% de cacau, que são os meio amargos e amargos.
No Bem Estar desta quarta-feira (20), o endocrinologista Alfredo Halpern explicou que o doce pode melhorar o humor, reduzir o apetite pode doces, diminuir o colesterol ruim (LDL) e ainda ajudar no bom funcionamento do coração. De acordo com o médico, estudos populacionais mostram que o doce ajuda também na prevenção de doenças cardiovasculares e até mesmo diabetes, por causa de uma substância chamada flavonóide, que funciona como protetora cardiovascular e ajuda a reduzir a formação de placas de gordura.
Info Chocolate Bem Estar (Foto: Arte/G1)
Os flavonóides têm também propriedades anticancerígenas e são eficazes na prevenção da úlcera gástrica, como alertou o endocrinologista. Porém, para adquirir esses benefícios, a nutricionista Vanderli Marchiori explica que o meio amargo é a melhor opção já que tem maior concentração de flavoinoides e antioxidantes, sendo o mais indicado na prevenção das doenças mencionadas pelo endocrinologista.
Os antioxidantes, inclusive, são extremamente importantes porque combatem os radicais livres responsáveis pelo entupimento das artérias e também ajudam a reduzir o colesterol total e os triglicérides. Em uma pesquisa feita pela Universidade de Cornell, foi constatado que o chocolate quente tem ainda mais antioxidantes do que o chá preto e o chá verde, o que mostra a relevância do doce.
No vídeo ao lado, o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Vanderli Marchiori respondem perguntas dos internautas em um bate-papo exclusivo para a internet.  
Além disso, o chocolate melhora e estimula atividade psicoativa do cérebro, mantendo estável a serotonina, neurotransmissor regulador do humor. Outras substâncias importantes, chamadas alcaloides, como a cafeína e a teobromina, também estimulam o sistema nervoso, melhoram a concentração e dão energia. O endocrinologista explicou ainda que ele pode ser eficiente no alívio dos sintomas da TPM nas mulheres, mas é preciso tomar cuidado sempre com a quantidade ingerida.
Por fim, a dica da nutricionista Vanderli Marchiori é sempre observar o rótulo para ver se há a presença de manteiga e pasta de cacau - quanto mais, melhor e maiores serão os benefícios do produto à saúde.
Além disso, ao ler os ingredientes, é bom saber que o primeiro da lista é o que está em maior quantidade no produto e, se for o caso do açúcar, é preciso reduzir o consumo.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A saúde bucal dos idosos



A saúde bucal dos idosos 

Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade?
Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza.
Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?
Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.
  • As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.
  • A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.
  • As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
  • Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
  • As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.
  • A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
    1. Má alimentação.
    2. Higiene bucal inadequada.
    3. Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
    4. Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
    5. Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.
  • Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.
  • As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Tendência pessoal é a principal causa por trás das acnes

Poucas coisas incomodam mais a autoestima que uma acne. A espinha pode até ser pequena, mas, para quem sente na pele, ela parece muito maior. Isso cria uma série de problemas para essa pessoa, e pode afetá-la nas amizades, no trabalho ou na escola.
O Bem Estar desta segunda-feira (24) revelou o que está por trás das acnes. Os convidados do dia foram a dermatologista Sabrina Alessi e o endocrinologista Alfredo Halpern, que é consultor do programa.
Tendência pessoal
A tendência ao surgimento das espinhas varia de pessoa para pessoa. Cada um possui um tipo de pele, e aqueles que têm pele mais oleosa tendem a ter mais acne.
O que caracteriza a pele oleosa é a produção excessiva de queratina e de sebo. Esse material se acumula nos folículos da pele, o que leva ao surgimento das acnes.
Alimentação
Uma alimentação muito calórica também pode favorecer essa produção excessiva de óleo na pele. Por isso, uma dieta mais leve e balanceada pode ajudar na prevenção – embora não seja garantida de que as espinhas vão desaparecer.
Apesar disso, não há nenhuma evidência científica de que um produto específico tenha influência direta sobre o surgimento das espinhas – nem mesmo chocolate e amendoim, tão comumente citados.
Doenças por trás
A desregulação dos hormônios no corpo também pode levar ao excesso de óleo na pele – e, portanto, à formação de acnes. Por isso, é tão comum que as mulheres, sobretudo as mais novas, tenham mais espinhas quando estão perto de menstruar.
A síndrome do ovário policístico, que altera o ciclo menstrual, pode causar a quantidade de espinhas das meninas. Nesse caso, a pílula anticoncepcional – sob orientação do ginecologista – pode regular o ciclo e, por tabela, ajudar no tratamento das espinhas.
Vários graus
As acnes têm quatro graus de evolução, da mais branda para a mais grave:
- grau 1: cravos
- grau 2: inflamadas (pápulas)
- grau 3: pústulas
- grau 4: nódulos (chegam a causar febre)
Os casos menos graves podem ser tratados com limpeza de pele – em que uma esteticista remove espinhas e cravos de uma forma que evita inflamações – ou com cosméticos. Existem ainda vários tipos de cremes dermatológicos, cada um indicado para um caso específico.
Em casos graves, em que as bactérias causam inflamações na pele, pode ser indicado o uso de antibióticos.
Em último caso, o dermatologista pode receitar a isotretinoína, que reduz a oleosidade da pele e acaba com as espinhas. Apesar de mais eficaz, o medicamento só é recomendado em casos mais graves, porque pode provocar aumento de colesterol. O tratamento leva meses e deve ser acompanhado de perto por um médico, que faz a análise clínica e de exames laboratoriais do paciente.

Fonte: BemEstar.com.br

Como eu sei qual a tonalidade dos meus dentes?

No campo dentário não há um sistema padrão para medir e determinar a tonalidade dos dentes. Assim como também não há uma resposta sobre o quanto seus dentes podem ficar brancos - cada situação pessoal é única. Uma referência comumente usada, no entanto, é um guia de tonalidades.

Um dos guias mais comuns divide a tonalidade dos dentes em uma graduação de quatro tons básicos:
Como eu sei qual a tonalidade dos meus dentes
  • A (marrom avermelhado)
  • B (amarelo avermelhado)
  • C (acinzentado)
  • D (cinza avermelhado)
Dentro de cada graduação existem diferentes níveis de escurecimento - o resultado é uma tabela suficientemente detalhada para que quase todo mundo possa encontrar a exata tonalidade de seu dente no guia.

Para usar o guia, simplesmente compare a tonalidade atual de seu dente com a correspondente na tabela. A tonalidade encontrada estabelece um ponto de partida para determinar o quanto você determina você gostaria que seus dentes ficassem brancos.

O quanto os seus dentes deveriam ficar brancos? Isto depende.

Não existe apenas uma maneira adequada de clarear os dentes. Algumas pessoas querem uma mudança radical e instantânea, enquanto outras preferem um clareamento gradual como os obtidos com gel e creme dental branqueador. O resultado final depende da tonalidade natural do dente, de quanto certas manchas difíceis são de sair e do tipo de tratamento escolhido. Lembre-se:
  • Uma mudança de apenas duas ou três tonalidades pode proporcionar uma sensível diferença em qualquer sorriso.
  • Embora o clareamento possa mudar ocasionalmente a tonalidade do dente nove ou mais graduações, a maioria das pessoas que clareia os dentes nota uma diferença entre duas e sete tonalidades.
  • Cada procedimento tem suas vantagens e desvantagens. Clareamento a laser e outros procedimentos branqueadores realizados em consultório, por exemplo, podem produzir resultados mais satisfatórios, porém sem seu valor mais elevado.
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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Inflamação na gengiva pode afetar o coração e aumentar risco de infarto

Mau hálito, infecções e inflamações na gengiva, problemas nos dentes e até nos ossos da mandíbula – tudo isso pode ser consequência da falta de higiene e da má escovação. Por isso, é importante tomar alguns cuidados diários com a saúde bucal, como alertou o dentista Giuseppe Romito no Bem Estar desta quinta-feira (24).
No entanto, vale lembrar que a gengiva inflamada pode prejudicar também a saúde do coração. Segundo a cardiologista Denise Hachul, as bactérias causadoras das infecções gengivais podem se espalhar pela corrente sanguínea e chegar aos vasos do coração, onde causam outra inflamação, que diminui o calibre desses vasos e reduz o fluxo sanguíneo, podendo causar doenças coronárias e até mesmo um infarto. Esse acúmulo de bactérias pode ser tão perigoso que o paciente talvez precise se internar para evitar infecções graves, como a sepse.
Para evitar esses problemas, a principal dica é manter sempre os dentes limpos - de acordo com o dentista Giuseppe Romito, os restos de alimento nos dentes, consequência da má escovação, são causas importantes de problemas na gengiva, inclusive pelo surgimento do tártaro. Nesse caso, no entanto, apenas o dentista pode eliminar esse tártaro com equipamentos específicos, como alertou o especialista.
Essa sujeira pode piorar ainda o entupimento das artérias, aumentar as placas de gordura, piorar a diabetes, contribuir para a inflamação das articulações, favorecer o parto prematuro na mulher e a disfunção erétil nos homens, como lembraram os especialistas - tudo por causa da reação inflamatória que a má escovação causa na boca.
Porém, além das inflamações e sangramentos na gengiva, é preciso prestar atenção também ao mau hálito. Se for algo recorrente, que não se resolve com pastilhas, sprays, bochechos ou outras alternativas, deve ser avaliado por um especialista já que pode ser sinal de algum problema no estômago e não na boca.
Pasta de dente (Foto: Arte/G1)
Força da mordida
A mordida do ser humano jovem pesa cerca de 60 quilos, mas essa força varia bastante ao longo da vida.
Com o passar dos anos, os dentes vão nascendo e a força muscular aumenta, também porque a necessidade de mastigação dos alimentos passa a ser diferente. Porém, na terceira idade, essa força diminui como parte de um processo de degeneração natural de todos os músculos do corpo, inclusive os da boca.
Segundo o dentista Artur Cerri, se uma pessoa idosa perde um dente, por exemplo, perde também 33% da efetividade da mastigação, o que pode ser ainda pior dependendo da localização do dente perdido. Para quem sofre com esses problemas, alimentos mais duros costumam ser mais difíceis de serem ingeridos, como mostrou a reportagem da Marina Araújo.
Fonte: BemEstar