segunda-feira, 31 de março de 2014

O que é ATM?

O que é ATM?
É a articulação temporomandibular, uma articulação que liga o maxilar ao crânio. A DATM é a disfunção da articulação temporo mandibular que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados. Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de D-ATM. Geralmente, a D-ATM dá a sensação ao indivíduo acometido de que sua mandíbula está saltando para fora, fazendo um estalo e até travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de ser identificada.
Quais os sintomas da D-ATM?
Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. É difícil saber com certeza se você tem D-ATM, porque um destes sintomas ou todos eles podem também estar presentes em outros problemas. Seu dentista poderá ajudá-lo a fazer um diagnóstico preciso, através de uma história médica e dentária completa, um exame clínico e de radiografias adequadas.
Alguns dos sintomas mais comuns de D-ATM são:
  • Dores de cabeça (freqüentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;
  • Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;
  • Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;
  • Mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar;
  • Flacidez dos músculos da mandíbula;
  • Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.
Como tratar a D-ATM?
Embora não exista uma cura para a D-ATM, existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Seu dentista pode recomendar um ou mais dos seguintes tratamentos:
  • Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda antiinflamatórios;
  • Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;
  • Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;
  • Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação poderá ser recomendada.
O que é ATM
D-ATM ocorre quando a complexa articulação que movimenta sua mandíbula não funciona bem.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Protetores solares químicos e físicos funcionam de formas diferentes

primeiro protetor solar disponibilizado comercialmente surgiu em 1928, nos Estados Unidos. Porém, durante muito tempo pouca ou nenhuma atenção foi dada aos agentes fotoprotetores. Apenas em 1943, um filtro químico, o PABA (ácido para-aminobenzoico) foi patenteado como primeiro filtro solar estabelecido. No entanto foi na década de 1970 que ocorreu a popularização dos agentes fotoprotetores, primeiramente do tipo UVB. Os filtros protetores para UVA surgiram na década de 1980 e 1990, com os filtros físicos: dióxido de titânio e óxido de zinco, respectivamente. 
O protetor solar é um produto destinado a bloquear o sol e proteger ou abrigar as células da pele contra os efeitos nocivos da radiação ultravioleta, dentre os mais importantes deles: a queimadura solar e o câncer de pele. Essas medicações de uso local apresentam diversas formulações diferentes que contêm produtos e ingredientes que são capazes de reduzir os efeitos danosos da radiação solar.
Os mecanismos básicos através dos quais essas substâncias agem são: reflexão, dispersão e absorção da luz ultravioleta. Além disso, podem ser classificados em filtros físicos e químicos. 

Entenda a diferença

Os filtros físicos, também conhecidos como inorgânicos, são partículas derivadas de metais, ou óxidos metálicos, que atuam através de mecanismos ópticos, refletindo ou dispersando os raios solares. Os principais filtros físicos são o óxido de zinco e dióxido de titânio. Atualmente, eles estão disponíveis também em nanopartículas, o que confere uma coloração mais discreta do que a das formulações anteriores, que deixavam a pele com aspecto esbranquiçado ou acobreado. Em geral, eles são associados aos filtros químicos ou orgânicos para uma melhor cobertura em relação ao espectro de raios ultravioleta. A vantagem desse tipo de filtro é que são mais estáveis e pouco penetram a pele, sendo ideais para os pacientes alérgicos e com sensibilidade cutânea elevada. 
Já os filtros químicos são moléculas que absorvem a radiação ultravioleta, através de reações químicas, "entrando" na frente dos pigmentos cutâneos em sua avidez por energia solar. Dessa maneira, eles absorvem essa radiação, impedindo que ela atinja as células da pele. Dependendo da faixa que cada molécula atue, ele será considerado um filtro solar de amplo espectro (atua na faixa do UVA e UVB) ou exclusivo UVA ou UVB. Em geral, os filtros solares comercializáveis contêm mais de uma molécula para atuarem em uma faixa mais ampla. No entanto, em relação aos filtros físicos, eles possuem uma menor estabilidade, visto que "saturam" a sua capacidade de absorver energia ao longo do tempo, necessitando reaplicações frequentes, caso a exposição se prolongue. Além disso, esse filtro solar pode penetrar a pele e reagir com ela, levando a reações alérgicas e fotoalérgicas (deflagradas pelo próprio sol). 

Quem deve usar cada um dos tipos

Pelo exposto acima, fica claro que os filtros físicos são os mais adequados para gestantes e crianças, além de os já mencionados pacientes com alergia prévia a filtros solares e aqueles de pele sensível ou sensibilizada por procedimentos dermatológicos. 
No entanto, para os pacientes que não tenham esse tipo de restrição ou que apresentem doenças cutâneas tais como: câncer de pele prévio, urticária solar, lúpus, manchas de pele e pele muito clara, que sofre com queimaduras solares, o filtro solar de amplo espectro pode ser mais indicado, e os filtros químicos, associados ou não aos físicos, são uma alternativa mais interessante. Pacientes com pele morena, ou extremamente oleosa, se beneficiam dos filtros químicos, sendo que, nesses últimos, podemos optar por uma associação dessas substâncias com ingredientes que absorvem oleosidade, sem comprometimento da ação fotoprotetora. 

Fator de proteção solar

Mas não importa o tipo de protetor, o FPS (fator de proteção solar) segue o mesmo princípio. Ele quantifica a proteção que um determinado produto é capaz de oferecer, em termos de tempo de exposição, contra a queimadura solar se comparado à exposição desprotegida. Assim, se um determinado protetor apresenta o valor de FPS 30, isso significa, na prática, que é necessária uma exposição solar 30 vezes maior para produzir vermelhidão na pele, quando comparada à situação em que este usuário estaria sem o produto. 
No entanto, esse tempo sofre forte influência de fatores pessoais e ambientais, como a resposta individual à queimadura, na qual o tipo de pele é importante ? peles mais claras reagirão antes do que peles mais escuras, por exemplo. Ainda devem ser levados em consideração: o índice ultravioleta (IUV) daquele dia, o horário da exposição, a região do corpo e o tipo de solo onde está o indivíduo (areia fina e branca reflete mais o sol do que o piso da piscina, por exemplo). 
Por esse motivo é fundamental atentar para a orientação médica sobre a necessidade de reaplicação do filtro solar, que deve ser individualizada de acordo com os fatores mencionados acima e também de acordo com a presença ou não de doença ou condição da pele do paciente.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Por que devo clarear meus dentes?


clarear meus dentes 


Talvez você sempre quis ter um lindo sorriso branco. Ou seus dentes amarelaram com o passar do tempo. Ou talvez você não esteja feliz com as manchas provenientes do café, chá ou refrigerantes de cola. Qualquer que seja sua razão de querer dentes mais brancos, você não está sozinho.

Assim como todos nós temos cores diferentes de cabelo e pele, as pessoas também têm coloração diferente dos dentes. Alguns dentes são mais amarelos que outros, enquanto outros amarelam com a idade. A cor natural de seus dentes também pode ser alterada por muitos fatores. clarear meus dentes

As manchas superficiais e descoloração interna podem ser causadas pelo:
  • O processo natural de envelhecimento.
  • Tabaco (fumar ou mascar), beber café, chá ou vinho tinto, e ingerir alimentos pigmentados como frutas vermelhas.
  • Acúmulo de placa ou depósitos de tártaro.
  • Ingestão excessiva de flúor (mais de duas partes de flúor por milhão de partes de água) quando os dentes estão se formando, o que confere ao dente uma aparência mosqueada.
  • Tratamento com antibióticos a base de tetraciclina durante a infância.
  • Trauma nos dentes pode causar coloração ou marrom, ou cinza ou preta.
clarear meus dentes

Há muitas razões para clarear seus dentes, incluindo:
  • Maior segurança e auto-estima como resultado de um sorriso incrível.
  • Aparência mais jovem.
  • Um evento especial como um casamento, entrevista para emprego ou encontro de ex-alunos.
  • Causar uma primeira impressão positiva.
  • Simplesmente para reverter os anos de manchamento e amarelamento diários.
Sempre consulte seu dentista antes de iniciar qualquer processo de clareamento. Apenas ele poderá melhor avaliar se você está apto para se submeter a um tratamento em particular.
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quarta-feira, 26 de março de 2014

Lipocavitação: tratamento para gordura localizada

O que é a Lipocavitação

lipocavitação é um tratamento estético que utiliza o ultrassom para reduzir a gordura localizada em qualquer área do corpo que tenha acúmulo de gordura.

Como é feita a lipocavitação

Lipocavitação
 O ultrassom é emitido por uma máquina e repassado à área de tratamento através de um cabeçote, a extremidade deste aparelho. É necessária a utilização de um gel na interface entre o aparelho e a pele para que o ultrassom seja adequadamente transmitido.

A energia ultrassônica emitida penetra até a gordura subcutânea, gerando pequenas bolhas dentro das células de gordura - os adipócitos. Essas bolhas aumentam progressivamente em número e causam agitação no interior da célula e levam ao seu rompimento. "A gordura, então, se divide em ácido graxo e glicerol: o ácido graxo se liga à uma substância chamada albumina e é eliminada pelo fígado, o glicerol é solúvel em água e, por isso, é eliminado pelos vasos linfáticos e urina", explica o dermatologista Abdo Salomão, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Indicações da lipocavitação

Este tratamento está indicado, principalmente, para casos de gordura localizada. "Em decorrência da melhora da gordura localizada, a lipocavitação também pode amenizar a celulite", explica Alexandre Fellipo, também membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O especialista ressalva que a lipocavitação não é tratamento para sobrepeso ou obesidade.

Quem pode aplicar a técnica

Profissionais com a formação necessária, como fisioterapeutas, médicos ou esteticistas treinados.                                   

Contraindicações 

É mito que a lipocavitação aumenta o colesterol, uma vez que libera gordura. "A quantidade de gordura eliminada é muito pequena para causar danos aos órgãos", explica o dermatologista Alexandre Filippo. No entanto, se o paciente já tiver gordura no fígado (esteatose hepática) ou colesterol elevado este procedimento estético deve ser evitado. Gestantes também devem evitar o tratamento. Indivíduos com histórico de tumor ou câncer também devem evitar o tratamento.

Exames necessários

Quem pretende se submeter à lipocavitação deve fazer exames de colesterol, triglicerídeos e ultrassonografia de fígado para checar se não tem alterações que podem contraindicar a lipocavitação.

Cuidados anteriores à lipocavitação

O tratamento não exige cuidados especiais.                                                                           

Cuidados após a lipocavitação

Como a lipocavitação direciona a gordura para os vasos linfáticos, a drenagem pode otimizar a eliminação do conteúdo por este sistema.

Número de sessões necessárias

Desde a primeira sessão é possível ver diferença, no entanto são necessárias, em média, de quatro a oito sessões de lipocavitação para o resultado completo. Cada uma delas dura cerca de 30 minutos. Segundo o dermatologista Alexandre Filippo, é possível tratar mais de uma área por sessão, mas o ideal é que sejam tratadas no máximo duas, pois quanto mais áreas maior o tempo e mais cansativo o procedimento para o paciente.

Riscos da lipocavitação

Alexandre Filippo explica que o método é seguro e o risco está associado ao mau uso do aparelho e profissionais sem a formação adequada. "Aparelhos mal regulados e calibrados podem causar queimaduras e danos em órgãos profundos, como o fígado", explica. "Procure clínicas de confiança e faça uma avaliação com o dermatologista antes".

terça-feira, 25 de março de 2014

Opções de tratamento da sensibilidade dentária

Opções de tratamento da sensibilidade dentária
A sensibilidade dentária tem sua origem na exposição da dentina (parte do dente que recobre o nervo), devido à perda do esmalte ou à retração gengival. As mudanças de temperatura e certos alimentos (ácidos ou doces) podem causar hipersensibilidade. A dor geralmente desaparece depois de algum tempo.
A dentina tem um grande número de poros ou tubos microscópicos (túbulos) que vão da face externa do dente até a polpa gengival, no centro. Quando a dentina está exposta, esses túbulos podem ser estimulados por mudanças de temperatura ou certos alimentos. Abaixo está uma ilustração dos túbulos dentinários vistos em um microscópio:
Opções de tratamento da sensibilidade dentária

A melhor maneira de descobrir a causa da sensibilidade dentária é pedir ao dentista que examine seus dentes. O dentista vai observar sinais de exposição da dentina e realizar testes para determinar a causa real da sensibilidade. Por vezes, a sensibilidade tem sua origem em cárie dentária ou doenças gengivais. Essas duas causas podem ser tratadas. Outras vezes, a sensibilidade é provocada pelo desgaste do esmalte, seja por abrasão ou erosão, ou, ainda, pela retração gengival, que deixa exposta a raiz do dente.
O que se pode fazer?
Se a sensibilidade for causada por cárie, pode-se restaurar o dente. Se a causa for gengivite, o dentista pode fazer uma profilaxia completa da área afetada.
Contudo, se a causa for a exposição da dentina, o tratamento para a redução da sensibilidade requer vários procedimentos tanto em consultório como em casa.
  • Procedimentos em consultório:
    • Aplicação de verniz de flúor nas áreas expostas para ajudar a mineralizar o esmalte e a dentina;
    • Aplicação de espuma ou gel de flúor , por meio de moldes bucais, durante 3 a 5 minutos, proporcionando alta concentração de flúor para ajudar as áreas sensíveis;
    • Aplicação de agente fixador (material usado para fixar restaurações) para impermeabiliar a superfície da dentina ajudar os estímulos que causam a sensibilidade;
    • Aplicação de laser terapêutico;

  • Em casa:
    • Use uma escova de cerdas muito macias;
    • Escove corretamente, mas não em demasia;
    • Use creme dental especialmente formulado para ajudar a sensibilidade dentária;
    • Use creme dental com alta concentração de flúor (dado pelo dentista) para ajudar fortalecer a superfície do dente;
Há um grande número de tratamentos disponíveis. Seu dentista pode ajudá-lo a encontrar aqueles que funcionam melhor no seu caso. Consulte sempre o dentista. Não tente diagnosticar o problema sozinho, pois ele pode ser sinal de algo mais sério. Somente um dentista pode esclarecer a questão.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Movimentar o corpo é importante para evitar dores ao longo da vida

Com o passar dos anos, as pessoas vão ficando mais velhas e costumam reclamar cada vez mais de dores no corpo. Segundo a reumatologista Evelin Goldenberg, isso acontece porque há um desgaste natural das articulações e cartilagens, que favorecem as dores. Se o corpo fica parado, o risco desses problemas ao longo da vida é muito maior e, por isso, a dica é sempre se movimentar o máximo possível e fazer atividade física, como alertou a pediatra Ana Escobar no Bem Estar desta sexta-feira (21).
Uma das maneiras de fazer isso é a dança – para comemorar seu terceiro aniversário, o Bem Estar convidou bailarinos e músicos para mostrarem como se dança o frevo. Passos com saltos ou agachados são alguns dos principais da dança, que movimenta bastante o corpo. No entanto, no início, é fundamental tomar cuidado para não prejudicar a coluna.
Problemas na coluna, inclusive, costumam ficar muito mais visíveis no verão já que as pessoas usam roupas mais leves e mostram mais o corpo.
A repórter Natália Ariede levou o ortopedista e cirurgião da coluna Rafael Pratali à praia, para avaliar as costas dos banhistas e verificar se há sinais de problemas, como a escoliose, por exemplo.
A escoliose é uma alteração no alinhamento da coluna, que sofre uma rotação e fica similar à letra "S", deixando ainda um dos ombros mais baixo do que o outro. Além da aparência, esse problema, que é mais comum em mulheres e adolescentes, pode também provocar dores musculares.
O diagnóstico é feito através de uma radiografia que mede o ângulo que a coluna faz - se tiver menos de 20 graus, é só acompanhar a evolução para ver se não piora; se tiver entre 20 e 40 graus, é preciso usar um colete para ajusar a coluna; se tiver mais de 40 graus, o médico pode indicar até mesmo a cirurgia.
No entanto, o médico alerta que a grande maioria dos casos é considerada escoliose de baixo grau e apenas hábitos saudáveis, como esporte, caminhada e fisioterapia, já ajudam a corrigir e a tratar.
Estima-se que 80% das pessoas terá dor nas costas em algum momento da vida e, em alguns casos, a culpada é a escoliose - no entanto, a maioria dos casos não causa dor ou incômodo.
A pediatra Ana Escobar explica que a dor nas costas é um sintoma de uma série de doenças, desde problemas na coluna, como hérnia de disco, ou em outras partes no corpo, como pedra nos rins, disfunção na ATM ou até endometriose. Por isso, é sempre importante investigar.
Gota
A gota ocorre quando o corpo não consegue eliminar o ácido úrico produzido em excesso, ou quando fabrica muito mais do que deveria. Esse ácido, então, acumula-se nas articulações (punhos, cotovelos, tornozelos, joelhos e pés), cristaliza-se e causa uma inflamação.
Pacientes com gota, portanto, devem evitar alguns alimentos, especialmente aqueles que têm alto teor de purina, uma das substâncias responsáveis por criar o ácido úrico. Peixes e frutos do mar, como sardinha, salmão, bacalhau, ovas de peixe, camarão e caranguejo, por exemplo, são alguns deles.
De acordo com a reumatologista Evelin Goldenberg, esses alimentos não são bons para quem tem problemas nas articulações justamente porque têm purina, a proteína que pode agravar as dores. Isso acontece porque a purina, ao ser ingerida, é processada no fígado, transformando-se em ácido úrico. Esse ácido úrico, em excesso, pode se acumular nas articulações e formar cristais, causadores da inflamação e da dor.

Fonte: BemEstar

sexta-feira, 21 de março de 2014

Refrigerantes: um problema para os dentes

Os refrigerantes destacam-se como uma das fontes mais importantes de cárie dental presentes na dieta, atingindo pessoas de todas as idades. Ácidos e subprodutos acidíferos do açúcar presente nos refrigerantes desmineralizam o esmalte dental, contribuindo para a formação da cárie. Em casos extremos, o esmalte desmineralizado combinado com escovação inadequada, bruxismo (hábito de ranger os dentes) ou outros fatores pode levar à perda dental.
Bebidas sem açúcar, que respondem por apenas 14% do consumo total de refrigerantes, são menos prejudiciais1. Entretanto, elas são acidíferas e têm potencial para causar problemas.
Está-se Bebendo Cada Vez Mais
Quantas crianças em idade escolar bebem refrigerantes? Estimativas variam de uma em cada duas à quatro em cada cinco consumindo pelo menos um refrigerante por dia. Pelo menos uma em cada cinco crianças consome um mínimo de quatro porções por dia.2
Quantas crianças em idade escolar bebem refrigerantes? Estimativas variam de uma em cada duas à quatro em cada cinco consumindo pelo menos um refrigerante por dia. Pelo menos uma em cada cinco crianças consome um mínimo de quatro porções por dia.22
Alguns adolescentes chegam a beber 12 refrigerantes por dia3.
Porções maiores agravam o problema. De 180 ml na década de 80, o tamanho do refrigerante aumentou para 570 ml na década de 90.
Crianças e adolescentes não são as únicas pessoas em risco. O consumo prolongado de refrigerantes tem um efeito cumulativo no esmalte dental. Conforme as pessoas vivem mais, mais pessoas terão probabilidade de apresentar problemas.
O Que Fazer
Crianças, adolescentes e adultos podem se beneficiar com a redução do número de refrigerantes que consomem, e também com as terapias bucais disponíveis. Eis algumas medidas que você pode tomar:
  • Substitua o refrigerante por bebidas diferentes: Tenha na geladeira bebidas que contenham menos açúcar e ácido, como água, leite e suco de fruta 100% natural. Ingira essas bebidas e estimule seus filhos a fazer o mesmo.
  • Enxágüe a boca com água: Depois de consumir um refrigerante, faça um bochecho com água para remover vestígios da bebida que possam prolongar o tempo que o esmalte fica exposto aos ácidos.
  • Use creme dental e enxaguatório com flúor: O flúor reduz as cáries e fortalece o esmalte dental, portanto escove com um creme dental que contenha flúor. Fazer bochechos com uma solução com flúor também pode ajudar. Seu dentista pode recomendar um enxaguatório bucal que você pode comprar na farmácia ou supermercado ou prescrever um mais concentrado dependendo da gravidade do seu problema. Ele também pode prescrever um creme dental com maior concentração de flúor.
  • Faça aplicação de flúor com o profissional: Seu dentista pode aplicar flúor na forma de espuma, gel ou solução.
Os refrigerantes são implacáveis com seus dentes. Reduzindo a quantidade que você ingere, praticando uma boa higiene bucal e buscando ajuda com seu dentista, você pode neutralizar seus efeitos e usufruir de uma saúde bucal melhor.
1Harnack L, Stang J, Story M. Soft drink consumption among US children and adolescents: Nutritional consequences. Journal of the American Dietetic Association 1999;99:436-444.
2Gleason P, Suitor C. Childrens diets in the mid 1990s: Dietary intake and its relationship with school meal participation. Alexandria, VA: US Department of Agriculture, Food and Nutrition Service, Office of Analysis, Nutrition and Evaluation;2001.
3Brimacombe C. The effect of extensive consumption of soda pop on the permanent dentition: A case report. Northwest Dentistry 2001;80:23-25.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Pimentas ajudam a aliviar a dor e diminuir inflamações no organismo

Comer pimenta ainda não é um hábito disseminado por todo o Brasil, mas em muitas regiões – como Norte e Nordeste – esse é um alimento indispensável à mesa. Para destacar os benefícios da pimenta e esclarecer os mitos e verdades sobre ela, o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui e a agrônoma Claudia Ribeiro estiveram presentes no estúdio do Bem Estar desta quinta-feira (20).
Os especialistas falaram sobre os diferentes tipos de pimenta – malagueta, jalapeño, dedo-de-moça, biquinho, murupi – e mostraram as várias formas de preparo: em conserva, geleia, no molho, em grão ou pó.
Em geral, as pimentas têm propriedades nutritivas e fazem bem ao organismo, mas, no Brasil, o consumo é tão baixo que seus valores nutritivos não fazem tanta diferença. Em excesso, porém, a pimenta pode causar irritações na boca, no estômago e no intestino. Para se ter uma ideia em questão de quantidade, os coreanos e os tailandeses consomem cerca de 8 gramas do fruto por dia. Já os brasileiros ingerem meio grama.
É importante ressaltar que as qualidades nutricionais da pimenta também são encontradas em outras frutas e legumes, por isso o consumo dela não é obrigatório. Quem come pimenta é porque realmente gosta do sabor, e não pela questão nutricional que ela pode agregar. Mantendo uma ingestão moderada, a pimenta não representa risco ao organismo.
Como a pimenta se dissolve na gordura, o mais indicado é que se tome leite – de preferência, integral – para acabar com a ardência. A água pode ajudar momentaneamente, mas depois a ardência volta.
Comer pão também é indicado, pois ele absorve a pimenta. Além disso, ingerir algo ácido antes da pimenta pode diminuir a ardência. Isso porque a acidez eleva a salivação e lava as papilas salivares, aliviando essa sensação ruim.
Pimenta x hemorroida
É bastante comum as pessoas acharem que pimenta causa hemorroida, mas isso é um mito. O que a pimenta faz é irritar o problema que já existe, portanto, se o indivíduo tem hemorroida ou uma fissura na região anal, quando a pimenta passar por ali vai arder. Porém, se a pessoa não tiver nada, não vai sentir esse efeito.
Propriedades nutricionais
As pimentas do gênero Capsicum são ricas em vitaminas C e E. As pimentas também são fontes de pró-vitamina A, como alfacaroteno, betacaroteno, gamacaroteno e betacriptoxantina, que são transformadas em vitamina A no fígado.
Todas as variedades de pimentas contêm pouca caloria: entre 22 kcal e 105 kcal em 100 gramas de pimentas maduras.
Por que o brasileiro come pouco?
O brasileiro ainda come pouca pimenta, primeiro pelo hábito alimentar, porque a pimenta mascara o sabor dos alimentos. Além disso, de maneira geral, gostamos de sentir o gosto da comida e não tanto do tempero.
Ainda falta conhecimento da população sobre as pimentas, pois muitos acham que elas podem causar problemas de saúde.
Pungência
O fascínio exercido pelas pimentas em seus admiradores pode ser explicado pela sensação de prazer que a ingestão desse condimento proporciona ao organismo, após a "queimação" sentida na boca. Esse ardor é provocado por substâncias alcaloides denominadas capsaicinoides, exclusivos das pimentas do gênero Capsicum.
A pungência é o ardor, o "picante" da pimenta, sua principal característica. Os princípios pungentes são produzidos em glândulas localizadas na placenta dos frutos (onde ficam as sementes), não na polpa ou dentro das sementes.
O nível de pungência de uma pimenta é expresso por uma escala conhecida como SHU (Unidades de Calor Scoville), e os valores variam de zero a mais de 300 mil. Essa propriedade do fruto pode determinar seu destino, como uso em molhos, geleia, pó, etc.
A pimenta-de-cheiro (varia em relação ao ardor de zero a 100 mil) e a biquinho (zero) são as mais suaves e doces. As recordistas brasileiras em pungência são a pimenta-murupi (223 mil) e a cumari-do-Pará (210 mil).
Lado bom
De acordo com estudos, a pimenta tem muitos benefícios para o organismo. Ela é termogênica, acelera o metabolismo, mas não se pode afirmar que emagrece. Também possui ação anti-inflamatória, ou seja, pode amenizar a dor de algumas doenças, como a fibromialgia, que é uma dor muscular generalizada.
A pimenta ainda impede ou combate a formação e o desenvolvimento de tumores (assim como o brócolis e o tomate), é antioxidante e melhora o fluxo sanguíneo. O fruto também tem bastante vitamina e, geralmente, os mais ardidos são os que mais concentram essa propriedade, porque depende da presença de capsaicina.
Lado ruim
Por outro lado, as pimentas muito ardidas podem causar inflamação e agressão ao aparelho digestivo. Na boca, os tecidos ficam irritados e, por isso, há a ardência. Com o consumo em excesso de pimentas fortes, pode ocorrer uma gastrite química (quando há presença de uma substância no estômago que leva à irritação), mas isso não é comum porque não temos a cultura de consumir tanta pimenta assim.
Além disso, quando se ingere algo muito apimentado, a água da parede do intestino se solta, o que faz as fezes ficarem mais líquidas, mas isso não é comum.
Consumo por região
- As preferidas no Norte são: pimenta-de-cheiro, murupi, cumari-do-Pará, peixe-boi, olho-de-ganso e murici, entre outras saborosas e aromáticas
- Nordeste: malagueta
- Sudeste: as mais comuns são dedo-de-moça, cambuci (chapéu-de-frade) e cumari verdadeira, também conhecida como pimenta-de-passarinho
- Centro-Oeste: destacam-se a pimenta-de-cheiro, bode, cumari-do-Pará e fidalga
- Sul: é a região que menos usa pimentas do gênero Capsicum na culinária. Mesmo assim, há produtores de pimenta dedo-de-moça e chifre-de-veado, usadas principalmente na fabricação de "pimenta calabresa" (pimenta desidratada em flocos).
Fonte: BemEstar

terça-feira, 18 de março de 2014

O que é uma boa higiene bucal?

Hálito puro e sorriso saudável são o resultado de uma boa higiene bucal. Isso significa que, com uma higiene bucal adequada:
  • Seus dentes ficam limpos e livres de resíduos alimentares;
  • A gengiva não sangra nem dói durante a escovação e o uso do fio dental;
  • O mau hálito deixa de ser um problema permanente.
Consulte o seu dentista caso sua gengiva doa ou sangre quando você escova os dentes ou usa fio dental, e principalmente se estiver passando por um problema de mau hálito. Essas manifestações podem ser a indicação da existência de um problema mais grave.
Seu dentista pode ensiná-lo a usar técnicas corretas de higiene bucal e indicar as áreas que exigem atenção extra durante a escovação e o uso do fio dental.
Como garantir uma boa higiene bucal?
Uma boa higiene bucal é uma das medidas mais importantes que você pode adotar para manter seus dentes e gengiva em ordem. Dentes saudáveis não só contribuem para que você tenha uma boa aparência, mas são também importantes para que você possa falar bem e mastigar corretamente os alimentos. Manter uma boca saudável é importante para o bem-estar geral das pessoas. Os cuidados diários preventivos, tais como uma boa escovação e o uso correto do fio dental, ajudam a evitar que os problemas dentários se tornem mais graves. Devemos ter em mente que a prevenção é a maneira mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de se cuidar da saúde bucal e que ao se fazer prevenção estamos evitando o tratamento de problemas que se tornariam graves. Existem algumas medidas muito simples que cada um de nós pode tomar para diminuir significativamente o risco do desenvolvimento de cárie, gengivite e outros problemas bucais.
  • Escovar bem os dentes e usar o fio dental diariamente.
  • Ingerir alimentos balanceados e evitar comer entre as principais refeições.
  • Usar produtos de higiene bucal, inclusive creme dental, que contenham flúor.
  • Usar enxagüante bucal com flúor, caso seu dentista recomende.
  • Garantir que crianças abaixo de 12 anos tomem água potável fluoretada ou suplementos de flúor, se habitarem regiões onde não haja flúor na água.
Técnicas corretas de escovação:
O que é uma boa higiene bucalO que é uma boa higiene bucalO que é uma boa higiene bucal
Coloque a escova em um ângulo de 45 graus em relação à gengiva. Movimente a escova, afastando-a da gengiva.
Escove delicadamente as partes internas, externas e de mastigação de cada dente com movimentos curtos de trás para frente.
Com cuidado, escove a língua para remover bactérias e purificar o hálito.
Uso correto do fio dental:
Uso correto do fio dentalUso correto do fio dentalUso correto do fio dental
Use aproxima- damente 40 centímetros de fio, deixando um pedaço livre entre os dedos.
Siga, com cuidado, as curvas dos dentes.
Assegure-se de limpar além da linha da gengiva, mas não force demasiado o fio contra a gengiva.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Camomila acalma a pele e alivia a vermelhidão depois da depilação

As plantas têm óleos e substâncias com propriedades medicinais importantes - a aloe vera, por exemplo, é boa para a hidratação; já a lavanda pode ser usada como colônia e é também um bom antisséptico; há ainda um comprimido feito à base de plantas do deserto que funciona como um protetor solar, como mostraram a dermatologista Márcia Purceli e a cosmetóloga e engenheira química Sônia Corazza no Bem Estar desta terça-feira (4).
As especialistas falaram também sobre a camomila, uma das primeiras ervas a serem usadas para fins medicinais, que está presente em loções tônicas, hidratantes, pomada para assaduras, shampoos e produtos pós-barba. Ela tem ação anti-inflamatória e ajuda a acalmar a pele e aliviar a vermelhidão depois de se depilar ou fazer a barba, por exemplo. Ela pode ser usada também em caso de queimadura, como lembrou a cosmetóloga Sônia Corazza. Para isso, a dica é fazer um chá gelado e colocar compressas na pele irritada.
Essa vermelhidão que aparece após a depilação é muito comum e, segundo a dermatologista Márcia Purceli, ela acontece por causa de uma dermatite de contato irritativa, que desencadeia um processo inflamatório.
Para quem faz a depilação por conta própria, não só a mulher, como também os homens, é importante tomar alguns cuidados - se não for feita do jeito certo, o pelo pode encravar, a pele pode irritar e a dor pode ser muito maior, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin.
Info Bem Estar Depilacao (Foto: Arte/G1)Bem Estar - Infográfico explica como identificar a foliculite (Foto: Arte/G1)
Segundo a professora de depilação do Senac, Vera Regina, para evitar complicações, é preciso primeiro higienizar as mãos e depois aplicar um produto pré-depilatório na região.
Ao puxar a cera, a dica é sempre fazer isso no sentido contrário ao pelo. Depois de depilar, é preciso passar um gel calmante e usar também um protetor solar já que o sol pode manchar a pele, principalmente daquelas pessoas que costumam ficar com uma vermelhidão muito intensa depois da depilação.
Já na hora de fazer a barba, também existem alguns cuidados especiais - antes, é preciso lavar bem o rosto, como alertou a dermatologista Márcia Purceli, para evitar que as bactérias entrem através das fissuras que a lâmina causa. Se isso acontecer, as bactérias podem provocar uma inflamação com pus, característica da foliculite, como mostra o infográfico abaixo. Em alguns casos, é indicado até o uso de antibióticos para tratar esse problema.
Outra dica é fazer a barba durante ou logo após o banho porque o vapor e o calor abrem os poros, deixando os pelos mais macios. Para aliviar a irritação na pele, a dica é optar por produtos pós-barba que tenham azuleno, camomila ou calêndula, que têm ação anti-inflamatória e antisséptica.
No caso da calêndula, substância que vem de uma planta medicinal e está presente em cremes, óleos de massagem, shampoos e sabonetes líquidos, ela não é apenas anti-inflamatória, como também calmante e cicatrizante.
Por isso, ela tem sido usada em um novo medicamento, para ajudar pessoas que têm problemas de cicatrização. O spray de calêndula é um novo remédio que tem animado médicos e pacientes, principalmente aqueles que têm diabetes.
No caso da dona de casa Helena Zezkowski, por exemplo, a doença dificultou a cicatrização e ela sofreu por muito tempo com feridas nos pés. Depois de procurar vários médicos, tomar muitos remédios, ela descobriu o novo tratamento, com o spray, como mostrou a reportagem do Fernando Parracho, de Curitiba, no Paraná. Segundo os especialistas da cidade, os pacientes tratados com o novo medicamento têm mostrado uma evolução significativa - o produto, no entanto, não é vendido em farmácias comuns, apenas em farmácias de manipulação e com receita médica.

sexta-feira, 14 de março de 2014

O que é gengivite? Sinais e sintomas

O que é gengivite?
Gengivite - uma inflamação da gengiva - é o estágio inicial da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada. A causa direta da doença é a placa - uma película viscosa e incolor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva.
Se a placa não for removida pela escovação e uso de fio dental diários, ela produz toxinas (ácidos) que irritam a mucosa da gengiva causando a gengivite. Neste estágio inicial da doença gengival, os danos podem ser revertidos, uma vez que o osso e o tecido conjuntivo que segura os dentes no lugar ainda não foram atingidos. Entretanto, se a gengivite não for tratada, ela pode evoluir para uma periodontite e causar danos permanentes aos dentes.
GengiviteGengivite.
Como sei que tenho gengivite?
Os sintomas clássicos da gengivite incluem gengiva vermelha, inchada e sensível que pode sangrar durante a escovação. Outro sintoma de doença é o recuo ou retração da gengiva, conferindo aos dentes uma aparência alongada. A doença gengival pode formar bolsas entre os dentes e a gengiva, onde se acumulam restos de comida e placa. Algumas pessoas têm mau hálito freqüente ou sentem gosto ruim na boca, mesmo se a doença não estiver em estágio avançado.
Como posso prevenir a gengivite?
Uma boa higiene bucal é essencial. A limpeza profissional também é extremamente importante, pois uma vez que a placa se acumula e endurece (ou torna-se tártaro), apenas o dentista pode removê-la.
Você pode prevenir a gengivite da seguinte maneira:
  • Escovação correta e uso apropriado do fio dental para remover placa e restos de alimentos, e do controle do aparecimento de tártaro;
  • Alimentação correta para garantir nutrição adequada;
  • Evitar cigarros e outras formas de tabaco;
  • Ir ao dentista regularmente.


  • Fonte: Colgate.com.br

    quinta-feira, 13 de março de 2014

    É melhor passar o filtro solar antes de se vestir, alerta dermatologista

    Todo mundo sabe que precisa passar protetor solar, mas será que são todos que sabem o jeito certo de usá-lo? Muita gente diz que usa o filtro, mas mesmo assim fica com partes do corpo queimadas e ardendo no dia seguinte – isso geralmente acontece porque o produto foi usado do jeito errado e não foi aplicado em todo o corpo. Partes como orelhas, nuca, peito dos pés, dorso das mãos e axilas, por exemplo, são frequentemente esquecidas, como explicou a dermatologista Márcia Purceli no Bem Estar desta quarta-feira (26).
    Por isso, a dica principal é passar o filtro antes de se vestir, como recomendou a médica, para que ele seja aplicado de maneira uniforme em todo o corpo. As mulheres, principalmente, ficam com receio de sujar o biquíni e acabam passando de um jeito mais cuidadoso, mas isso pode aumentar o risco de queimaduras de sol perto da roupa. Por isso, aplicar o filtro antes evita que essas áreas de junção fiquem expostas e ardendo no dia seguinte.
    A luz mostrou que o filtro geralmente não é aplicado em áreas como orelhas e nuca ou geralmente não é aplicado de maneira uniforme.Para mostrar com essas áreas do corpo geralmente são esquecidas, a repórter Daiana Garbin e o químico Luiz Fernando Pereira levaram uma câmara escura com luz negra a uma praia para avaliar a maneira que as pessoas aplicam o produto.
    No entanto, existem partes do corpo que o protetor não pode ser passado ou não faz efeito, como olhos, cabelos e lábios, por exemplo. Para essas áreas, porém, existem outras maneiras de proteção físicas que podem ajudar, como bonés e chapéus, óculos escuros e protetores labiais.
    O especialista em roupas com proteção solar, Lyonel Pellegrino, explicou ainda que existem tecidos que protegem mais ou menos contra o sol. Os com fibras sintéticas, por exemplo, como poliéster e poliamida, têm uma trama mais fechada e tendem a proteger mais; já os com fibras naturais, como algodão e linho, protegem menos. Se algum desses tecidos molhar, no entanto, a proteção diminui já que a água faz a trama se abrir, como alertou o especialista.
    Em relação à cor, as escuras costumam ser mais eficientes na proteção – por isso, quem quer ficar com marquinha de biquíni deve escolher um modelo preto, como sugeriu a dermatologista Márcia Purceli, já que as roupas escuras absorvem mais os raios UV.
    Bem Estar - Infográfico mostra como os raios solares atingem a pele (Foto: Arte/G1)

    Por causa disso, um braço fica muito mais bronzeado do que o outro, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin
    E na hora de dirigir?

    Todo mundo lembra de usar o protetor em diversas situações, mas nunca na hora de dirigir. É muito comum ver motoristas com os braços para fora do carro, ainda mais nessa época de calor.
    Segundo o dermatologista Gustavo Alonso, pesquisas mostram que as pessoas acabam passando mais tempo no carro do que praticando atividades de lazer, principalmente em cidades grandes. Por isso, a exposição solar nessas situações tem um impacto muito significante na saúde da pele.
    Estudos estrangeiros, inclusive, comprovam a ligação entre o câncer de pele e a exposição ao sol dentro do carro, tanto que nos países em que se dirige do lado esquerdo, como o Brasil, existem mais casos da doença desse lado do corpo.
    Por isso, antes de dirigir, é fundamental passar protetor no rosto, pescoço, braços e mãos. Além disso, existem películas especiais para o vidro do carro que também ajudam na proteção contra a radiação solar, como explicou a especialista em películas Natalia Fino.
    No caso do vendedor ambulante Fernando Carolino, no entanto, a preocupação em se proteger do sol nunca foi a prioridade.
    Após 52 anos dirigindo um caminhão e vendendo frutas e verduras debaixo do sol forte, ele começou a perceber feridas no rosto. Porém, só foi procurar um médico quando começou a ter um sangramento na pele. O vendedor descobriu que estava com câncer de pele e precisava operar, como mostrou a reportagem.

    Fonte: BemEstar

    quarta-feira, 12 de março de 2014

    O que é tratamento de canal?


    O que é tratamento de canal?
    O tratamento do canal da raiz dentária consiste na retirada da polpa do dente, que é um tecido encontrado em sua parte interna. Uma vez que a polpa foi danificada, infeccionada ou morta é removida, o espaço resultante deve ser limpo, preparado e preenchido. Este procedimento veda o canal. Alguns anos atrás, os dentes com polpas infeccionadas ou mortificadas eram extraídos. Hoje em dia, um tratamento de canal salva muitos dentes que de outra forma teriam sido perdidos.
    Os casos mais comuns de polpa infeccionada ou morta são:
    • Dente quebrado;
    • Cárie profunda;
    • Dano ao dente, como um trauma forte, seja ele recente ou mais antigo.
    Estando a polpa infeccionada ou morta, se não for tratada, pode se formar pus na ponta da raiz dentro do osso maxilar, formando um abcesso. O abcesso pode destruir o osso que circunda o dente, causando dor.
    Como é tratado o canal?
    O tratamento de canal é feito em várias etapas, realizadas em várias visitas ao consultório, dependendo do caso. São elas:
    • Primeiramente, é feita uma abertura na da parte posterior de um dente frontal ou na coroa de um dente posterior, molar ou pré-molar.
    • Em seguida a polpa infeccionada é removida (pulpectomia), o espaço pulpar e os canais são esvaziados, alargados e limados, em preparação para o seu preenchimento.
    • Se mais de uma visita for necessária, uma restauração temporária é colocada na abertura da coroa, a fim de proteger o dente no intervalo das visitas.
    • A restauração temporária é removida e a cavidade da polpa e canal são preenchidos permanentemente. Um material em forma de cone (flexível) é inserido em cada um dos canais e geralmente selado em posição com um cimento apropriado. Algumas vezes um pino de plástico ou metal é colocado no canal para se conseguir maior resistência.
    • Na etapa final, uma coroa é geralmente colocada sobre o dente para restaurar seu formato e lhe conferir uma aparência natural. Se o dente estiver fraturado ou muito destruído pode ser necessário colocar um pino cimentado no canal antes da confecção da coroa.
    Qual a durabilidade de um dente restaurado?
    Os dentes restaurados podem durar a vida toda quando tratados adequadamente. Devido ao fato de ainda ser possível o aparecimento de cárie em um dente tratado, uma boa higiene bucal e exames dentários regulares se fazem necessários, a fim de evitar problemas futuros.
    Como não há mais uma polpa viva que mantenha o dente hidratado, os dentes com raiz tratada podem se tornar quebradiços e mais sujeitos à fratura. Este é um importante aspecto a ser levado em conta quando for optar entre uma coroa ou restauração após o tratamento de canal.
    Para se determinar o sucesso ou fracasso do tratamento de canal, o método mais confiável é comparar novas radiografias com aquelas tiradas antes do tratamento. Esta comparação mostrará se o osso continua sendo destruído ou se está sendo regenerado.
    PulpaPulpalPulpa
    Polpa do dente danificada por uma cárie profunda.A polpa é removida e os canais são limpos antes de serem preenchidos.A cavidade é preenchida e selada.