terça-feira, 26 de maio de 2015

Entenda a Celulite

A celulite, ou a famosa aparência de “casca de laranja” nas coxas, quadris, nádegas é causada quando a gordura se acumula entre os cordões conjuntivos fibrosos que “amarram” a pele ao músculo subjacente. Quando as células de gordura se acumulam, empurram a pele, que é puxada para baixo pelos cordões fibrosos, criando uma superfície irregular ou ondulações, os populares “furinhos.Nos casos leves a celulite pode ser vista apenas quando a pele é comprimida – o “furinho” aparece na pele apertada. Já nos casos mais severos a pele perde a aparência lisa e apresenta áreas de “picos” e “vales”. A celulite é mais comum em torno das coxas e nádegas, mas pode ser encontrada nos seios, abdômen e braços também.

Os dermatologistas utilizam uma escala para avaliar o grau de gravidade das celulites. Nos últimos anos, uma nova escala para avaliar essa gravidade foi criada, chama-se Cellulite Severity Scale, e foi desenvolvida pelas Dras. Doris e Camile Hexsel e Taciana Dal Forno. Esta nova classificação avalia a celulite de forma mais objetiva, e já é reconhecida internacionalmente.

TRATAMENTO
  • Drenagem Linfática Manual – é uma técnica manual que restabelece a circulação da linfa e produz uma eliminação eficaz dos dejetos líquidos e toxinas.
  • Ultrassom – as ondas de ultrassom tem ação anti-inflamatória e podem romper a parede das células gordurosas.
  • Endermologia – este procedimento envolve o uso de um aparelho motorizado com dois rolos ajustáveis e uma sucção controlada. Como resultado desta ação, a circulação do sangue é aumentada e isso melhora a circulação e ao mesmo tempo ajuda na eliminação de toxinas e líquidos.
  • Intradermoterapia – essa técnica consiste em aplicar substâncias vasodilatadoras e enzimas em gotas nas regiões afetadas, para melhorar a função circulatória sanguínea e linfática.
  • Subcisão – é uma técnica cirúrgica empregada para descolamento de traves de fibrose da celulite e ajuda nas depressões fixas e mais profundas.

PREVENÇÃO

A celulite, ou a famosa aparência de “casca de laranja” nas coxas, quadris, nádegas é causada quando a gordura se acumula entre os cordões conjuntivos fibrosos que “amarram” a pele ao músculo subjacente. Quando as células de gordura se acumulam, empurram a pele, que é puxada para baixo pelos cordões fibrosos, criando uma superfície irregular ou ondulações, os populares “furinhos”.
A ocorrência da celulite é bem maior entre as mulheres do que entre os homens. De fato, oito em cada 10 mulheres têm algum grau de celulite. Isso ocorre porque a gordura se acumula nas coxas, quadris e nádegas – áreas comuns para a celulite. Também é mais frequente nas mulheres devido a estrutura das fibras do tecido conjuntivo da mulher, que é diferente da do homem, o que propicia o aparecimento da celulite.  Além disso, a celulite é mais comum com a idade, quando a pele perde parte de sua elasticidade.
O ganho de peso pode fazer com que a celulite fique mais visível, embora possa estar presente em indivíduos magros. A genética pode desempenhar um papel importante na tendência de se desenvolver celulite ou não.
A celulite não é uma condição médica grave, mas pode causar desconforto nas mulheres por causa da aparência que confere à pele. O problema fica mais evidente quando se usa roupa apertada, shorts curtos ou roupas de banho.

Nos casos leves a celulite pode ser vista apenas quando a pele é comprimida – o “furinho” aparece na pele apertada. Já nos casos mais severos a pele perde a aparência lisa e apresenta áreas de “picos” e “vales”. A celulite é mais comum em torno das coxas e nádegas, mas pode ser encontrada nos seios, abdômen e braços também.
Os dermatologistas utilizam uma escala para avaliar o grau de gravidade das celulites. Nos últimos anos, uma nova escala para avaliar essa gravidade foi criada, chama-se Cellulite Severity Scale, e foi desenvolvida pelas Dras. Doris e Camile Hexsel e Taciana Dal Forno. Esta nova classificação avalia a celulite de forma mais objetiva, e já é reconhecida internacionalmente.
A nova classificação avalia as principais características clínicas da celulite, sendo elas: A) número e profundidade de depressões; B) aspecto das áreas elevadas da celulite; C) Presença de lesões elevadas; D) Presença de flacidez; e E) graus da antiga classificação.
De acordo com a escala, cada um dos itens acima recebe uma pontuação de zero a três; e a soma total dos pontos, que pode chegar até 15, vai mostrar se a celulite é: leve (1 a 5 pontos), moderada (6 a 10 pontos); ou grave (11 ou mais pontos).
Além disso, de acordo com a nota de cada característica já é possível determinar como deve ser o tratamento mais eficaz. A utilização dessa nova escala define com maior precisão os graus de celulite, levando em consideração os detalhes clínicos mais relevantes para cada paciente.

O melhor tratamento para a celulite é aquele que irá se adequar ao seu tipo de pele, ao tipo e ao grau de celulite, que irá considerar a presença de flacidez e gordura localizada. E irá combater os agentes que causam a celulite seja sobrepeso, retenção de líquidos ou questões hormonais. É importante associar os tratamentos a uma alimentação equilibrada e à prática de exercícios físicos regularmente.
Mas há uma variedade de procedimentos que podem ser prescritos pelo dermatologista para melhorar a aparência da pele com celulite. Veja alguns:

É preciso conhecer as causas da celulite para melhor preveni-la. Mas de maneira geral, é fundamental manter uma dieta equilibrada, rica em fibras e pobre em gorduras saturadas animais, açúcares e sal em excesso. Ingerir bastante líquido e evitar bebidas alcoólicas e refrigerantes com açúcares também ajudam a prevenir celulites.
Já a prática regular de atividade física regular é importante para melhorar a circulação sanguínea e tonificar a pele. Neste caso, exercícios aeróbicos e localizados são interessantes.

Fonte: http://www.sbd.org.br

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