quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Cuidados com a boca

Nem sempre os adultos se dão conta de que a timidez e a insegurança da criança na escola podem estar relacionadas ao mau hálito. O impacto social provocado pela halitose prejudica a qualidade de vida, além de indicar a existência de algum outro problema de saúde que precisa ser investigado pelo dentista e o otorrinolaringologista.??Um estudo publicado em 2011 na revista científica Clinics, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), avaliou 55 crianças entre 3 e 14 anos, divididas em dois grupos: respiradores bucais e nasais.

A conclusão da pesquisa realizada pelas dentistas Lara Motta, Joanna Bachiega, Carolina Guedes, Lorena Laranja e Sandra Bussadori com o título “Association between halitosis and mouth breathing in children” foi de que 40% delas exibiram padrão de respirador bucal e 63% dessas crianças apresentaram forte odor da halitose ou mau hálito, mostrando uma relação estatisticamente significativa entre a respiração bucal e o mau hálito.

Na revisão de literatura, as autoras citaram estudos em que a maior porcentagem dos analisados tinha uma halitose mais forte pela manhã provocada pela boca seca, causada pela respiração bucal durante a noite. A evaporação da água na saliva entre os respiradores bucais poderia explicar a halitose encontrada neste estudo. No entanto, as autoras deixaram transparente a necessidade de mais estudos sobre a halitose em crianças e os fatores relacionados com a sua etiologia.
Fonte: Papo de Consultório – Condor e Scielo

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